Sábado, 17 de maio de 2025
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O palestino Laith al Khaladi, de 17 anos, morreu durante a noite passada devido aos ferimentos sofridos por fogo do Exército israelense ontem (31/07) perto de Bir Zeit, mos arredores de Ramala, em protestos pelo assassinato de um bebê palestino por parte de colonos israelenses em Duma, perto de Nablus.

Leia também: Bebê palestino é morto em incêndio provocado por colonos israelenses na Cisjordânia

Khaladi, residente do campo de refugiados de Yalazone (ao norte de Ramala) recebeu um tiro após ter lançado um coquetel molotov contra o posto militar israelense de Atara, no território palestino ocupado da Cisjordânia, segundo relataram fontes militares à agência Efe.

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Efe

Jovens enfrentam tropas israelenses em Hebron durante protestos por assassinato de bebê nesta sexta-feira (31)

Além de Khaladi, Mohammed Hamed al-Masri, também de 17 anos, foi morto no norte da Faixa de Gaza e outro jovem ficou ferido por disparos das tropas quando se aproximaram da cerca divisória entre Gaza e território israelense durante as manifestações.

Nesta sexta (31/07) foram registrados protestos de jovens palestinos perto da passagem de controle militar de Qalandia, a principal entre Jerusalém e Ramala, assim como nas cidades palestinas de Qadum (perto de Nablus), Jaljul e Hebron (no sul da Cisjordânia), na Cidade Antiga de Jerusalém, e no bairro de Issawiya.
 

Morte de bebê palestino em incêndio provocado por colonos israelenses motivou protestos em diferentes pontos de Gaza e Cisjordânia nesta sexta-feira (31/07)

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Efe



Tropas israelenses reagem a protestos de jovens palestinos em Hebron

Segundo dados da agência palestina “Maan”, chega a 20 o número de palestinos mortos por fogo de forças israelenses neste ano.

Entenda o caso

Ataques de colonos israelenses contra civis palestinos são comuns na região, dado que judeus gozam de tratamento privilegiado e raramente são condenados por suas hostilidades.
 
A Cisjordânia é um território palestino controlado pela ANP (Autoridade Nacional Palestina), mas cujas terras são constantemente anexadas pelo governo israelense.
 
Na quarta-feira (29/07), por exemplo, Netanyahu autorizou a construção de 300 novas casas no assentamento judaico de Bet O, no território palestino ocupado.
 
Cerca de 500 mil judeus moram em mais de 100 assentamentos construídos desde a ocupação da Cisjordânia e de Jerusalém Oriental em 1967. A atitude é considerada ilegal pelo direito internacional e pelas Nações Unidas.
 
Efe



Jovem palestino atira pedras contra tropas israelenses em Qusra, perto de Nablus, nesta sexta-feira (31)
 
 
*Com Agência Efe