Gregos contrários às medidas de austeridade do governo e ao atual sistema político se reuniram nesta terça-feira (21/06) em frente ao Parlamento, onde o Executivo de George Papandreou pedirá um voto de confiança. A polícia está em estado de alerta máximo para garantir a segurança dos 300 deputados dos cinco partidos parlamentares e membros independentes.
Um porta-voz da polícia declarou à Agência Efe que estão “preparados para manter a ordem” e confirmou que esta noite esperam que haja “diversos grupos de protesto diante do Parlamento e, como de costume, isolaremos os arredores”.
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Na terceira greve geral de 24 horas em uma semana os feridos superam os 40. Enquanto isso, os “indignados” que permanecem há mais de um mês na cêntrica praça ateniense de Sintagma convocaram a emitir “um voto de desconfiança” a Papandreou às 19h (13h de Brasília).
As manifestações começaram desde cedo no plenário com dezenas de empregados de uma empresa estatal pedindo a reincorporação aos postos de trabalho e outros que temem perdê-lo diante da previsão de privatização da empresa. Seu porta-voz, Stathis Anestis, declarou à imprensa que a “Grécia está sendo utilizada pela UE como porquinho-da-índia para implementar medidas antipopulares”.
Os funcionários públicos, cujo número deve ser reduzido, segundo os planos de economia, em 150 mil pessoas, convocaram uma manifestação diante do Parlamento para esta terça-feira às 19h (13h de Brasília) contra a privatização de empresas estatais.
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