O Irã enviou submarinos ao Mar Vermelho nesta terça-feira (07/06) com a intenção de ampliar sua presença em águas internacionais, de acordo com informações da agência semioficial de notícias Fars, citando uma fonte não-identificada. A manobra pode provocar reação negativa em Israel, que já criticou no passado iniciativas do Irã no Mar Mediterrâneo.
“Submarinos militares iranianos entraram nas águas do Mar Vermelho com o objetivo de coletar informações e identificar as embarcações de combate de outros países”, disse a Fars.
Localização do Mar Vermelho:
Exibir mapa ampliado
Citado pela Bloomberg, o porta-voz do Pentágono, coronel David Lapan, confirmou hoje que os Estados Unidos têm conhecimento da nova ação iraniana. “Não estamos preocupados se eles enviaram submarinos para o Mar Vermelho”, afirmou Lapan.
A rede estatal iraniana Press TV anunciou em maio que a 14a Frota, composta de duas embarcações, o navio de guerra Bandar Abbas e o destróier Shahid Naqdi, foram enviados para combater a pirataria no Golfo de Áden. “A frota entrou na região do Golfo de Áden em maio e agora ingressou no Mar Vermelho na continuação dessa missão”, completou a Fars.
Leia mais:
Primeira usina nuclear iraniana entra em operação
Brasil vota a favor de investigações sobre violação de direitos humanos no Irã
Leia na íntegra o voto do Brasil por investigação da ONU no Irã
Escalada de sanções é atalho para ação militar contra Irã
Ahmadinejad: Irã está disposto a retomar diálogo sobre programa nuclear
Em dezembro, o comandante da Marinha iraniana, Habibollah Sayyari, afirmou que o país enviaria submarinos em águas mais distantes para fortalecer o poder militar. “Para nos tornarmos a força superior na região, devemos nos concentrar em nossa defesa militar e devemos provar nossa capacidade não somente dentro do Irã, como fora da região.”
Dois navios de guerra iranianos passaram pelo Canal de Suez em fevereiro, na primeira medida desse tipo desde a Revolução Islâmica de 1979, rumo à Síria. Teerã afirmou que a missão era de “paz e amizade”, mas Israel acusou a medida de ser uma “provocação”.
Siga o Opera Mundi no Twitter
Conheça nossa página no Facebook
NULL
NULL
NULL