A Embaixada da ANP (Autoridade Nacional Palestina) no Brasil
agradeceu nesta quarta-feira (21/09) o apoio manifestado pela presidente Dilma
Rousseff à criação de um Estado independente e autônomo. No discurso de
abertura da 66ª Assembleia Geral das Nações Unidas, Dilma disse que lamentava
“ainda não poder saudar” o ingresso pleno da Palestina como membro efetivo da ONU
(Organização das Nações Unidas).
O embaixador da ANP no Brasil, Ibrahim Alzeben, está em
viagem a São Paulo. Mas, por intermédio do ministro-conselheiro da embaixada,
Salah Elquatta, agradeceu o apoio de Dilma e lembrou que o histórico de apoio
do governo brasileiro ao Estado da Palestina é longo. “É com muito apreço que
vimos essa iniciativa da presidenta Dilma e do sentimento dela e do próprio
acompanhamento [sobre o tema] demonstrados até o momento, apoiando a
implementação da Justiça”, disse Elquatta.
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Na Assembleia Geral, Dilma também deu boas-vindas ao mais
novo integrante da ONU, o Sudão do Sul, país recém-criado a partir da divisão do
Sudão. Ainda sobre a Palestina, a presidente disse que o reconhecimento do
Estado palestino vai ampliar as possibilidades de uma paz duradoura no Oriente
Médio. “Assim como a maioria dos países nessa assembleia, acreditamos que é
chegado o momento de ver a Palestina aqui representada como membro permanente”,
disse ela.
A presidente lembrou ainda que, no Brasil, árabes e judeus
convivem “em harmonia, como deve ser”. Em dezembro do ano passado, o então
presidente Luiz Inácio Lula da Silva reconheceu oficialmente o Estado da Palestina.
A iniciativa da Dilma é considerada histórica, segundo
especialistas, porque, em 1947, o brasileiro Oswaldo Aranha – que representava
o Brasil na ONU – defendeu a criação de um Estado para os judeus, que viria a
ser Israel.
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