Pelo sexto mês consecutivo, o número de desempregados registrados nos serviços públicos de emprego na Espanha diminuiu em julho em 74.028 pessoas, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira (04/08) pelo Ministério de Emprego e Seguridade Social. Trata-se da maior queda em um mês de julho desde 1998.
EFE/arquivo
Com Medidas de austeridade para salvar bancos e dívida pública foram responsáveis pelo desemprego nos últimos anos no país
Com os novos resultados, o país europeu tem agora um total de 4.046.276 desempregados, 373.584 a menos do que há um ano. Esta foi a maior redução anualizada de toda a série histórica, que começou em 1996.
Somado a isso, o desemprego entre os menores de 25 anos caiu em 56.012 pessoas, 14,3%, o maior descenso anualizado desde 1997. Além disso, a afiliação à seguridade social aumentou em 58.792 pessoas em julho em relação ao mês anterior.
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Segundo o secretário de Estado da Seguridade Social, Tomás Burgos, afirmou no comunicado que o sistema segue ganhando filiados a um ritmo “sólido e constante” e já se recuperou mais de um terço dos ocupados “que esta crise fez desaparecer”, reportou a Agência Efe.
Hoje, o ministro de Fazenda da Espanha, Cristóbal Montoro, também apresentou um projeto de Orçamento Geral para 2016 baseado em uma previsão de crescimento do PIB de 3%, que considera a primeira redução da dívida pública desde o início da crise, em 2008.
Os resultados também mostram um novo fôlego de empregabilidade: em abril de 2013, a quantidade de desempregados na Espanha chegou a superar pela primeira vez a marca de seis milhões de pessoas, ao alcançar 27,16% da população ativa no primeiro trimestre daquele ano. Em relação àquele período, o país tem agora dois milhões a mais de espanhóis inseridos no mercado de trabalho.