Os Estados Unidos anunciaram na noite desta terça-feira (19/06) sua saída do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas. A notícia foi dada pela embaixadora norte-americana na ONU, Nikki Haley.
Washington alegou que seus esforços para “reformar” o órgão sediado em Genebra foram em vão. “Nenhum país teve a coragem de participar da nossa luta”, comentou, chamando o Conselho de “hipócrita” ao lidar com assuntos mundiais.
Uma das razões citadas por Haley para a decisão foi o que ela chamou de “preconceito crônico contra Israel” no Conselho.
Haley, porém, disse que a saída dos EUA não altera o compromisso do país com os direitos humanos. No entanto, o país tem recebido críticas por separar crianças imigrantes de seus pais perto da fronteira com o México.
O secretário-geral da ONU, o português Antonio Guterres, lamentou a saída de Washington, dizendo que “preferiria que os EUA permanecessem no Conselho dos Direitos Humanos”.
Apesar de vários países criticarem a decisão, Israel elogiou a medida. “O Conselho de Direitos Humanos há muito tempo é um inimigo daqueles que têm colocado o coração nos Direitos Humanos do mundo”, disse Danny Danon, embaixador de Israel na ONU.
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EUA decidiram se retirar de Conselho de Direitos Humanos da ONU
(*) Com Ansa
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