O governo dos Estados Unidos sancionou nesta segunda-feira (11/02) a Cavim (Companhia Anônima Venezuelana de Indústrias Militares) e mais 11 empresas estrangeiras, incluindo quatro chinesas, por vender armamentos e tecnologia militar a Irã, Coreia do Norte e Síria.
Segundo o Departamento de Estado, as companhias violaram a lei de não proliferação no Irã, promulgada em 2000, à qual foram acrescentadas posteriormente Coreia do Norte (2006) e Síria (2005), com o objetivo de impedir que desses países possam ter armas de destruição em massa.
As sanções foram impostas por um período de dois anos e expiraram em fevereiro de 2015.
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Junto com a companhia venezuelana foram sancionadas a entidade síria ASB (Army Supply Bureau), as sudanesas ZEC (Al Zargaa Engineering Complex) e SMT Engineering, as bielorrussas TM Services Limited e Radar (Empresa Científica Industrial da República), e as iranianas IEI (Iran Electronics Industries) e MIO (Marine Industries Organization). Além dessas companhias, a lista contempla o cidadão iraniano Milad Jafari.
As quatro empresas chinesas punidas são: BST (Companhia de Comércio e Tecnologia), a Corporação de Importação e Exportação de Maquinaria de Precisão Chinesa, Dalian Sunny Industries e Poly Technologies Incorporated, além do cidadão chinês Li Fangwei, conhecido como Karl Lee.
O Departamento de Estado dos EUA indicou em comunicado que têm informações “confiáveis” que essas companhias proporcionaram equipamentos ou tecnologia a algum desses países, o que contribuiria para a fabricação de armamentos não convencionais e sistemas de mísseis balísticos.
As sanções proíbem o governo norte-americano de desenvolver contatos com essas empresas e indivíduos.