Famílias das vítimas do voo MH17 decidiram entrar com ação na Justiça contra a Ucrânia. O argumento do processo indica que cada nação é responsável pelo espaço aéreo local e as autoridades ucranianas cometeram homícidio por negligência, noticiou neste domingo (21/09) a Reuters.
De acordo com informações da imprensa europeia, os advogados sustentam que a lei internacional prevê que cada nação deve fechar o espaço aéreo na impossibilidade de garantir segurança aos voos que cruzam o país.
Agência Efe
Destroços do voo MH17: ainda não há confirmação oficial da queda do avião
Em julho, no auge da tensão entre Kiev e forças separatistas, 298 passageiros e tripulação a bordo do Boeing 777 da Malaysia Airlines morreram quando a aeronave foi supostamente atingida por um míssil. O avião fazia a ligação entre Amesterdã e Kuala Lumpur e acabou desabando no Leste da Ucrânia, na região de fronteira com a Rússia.
“Cada estado é responsável pela segurança do seu espaço aéreo”, afirmou o advogado das famílias Elmar Giemulla em entrevista à Reuters. O jurista disse também que se não houver garantias de segurança para voo, compete ao estado fechá-lo. “Como isso não aconteceu, a Ucrânia é responsável pelos danos”, conclui.
Investigação conduzida por uma agência holandesa indicou no começo de setembro que o voo MH17 da Malaysia Airlines se despedaçou sobre a Ucrânia devido ao impacto de um “uma grande quantidade de objetos com muita energia” e explodiu no ar.
A Agência Federal de Transporte Aéreo da Rússia, por sua vez, comentou que o documento não possibilita conclusões sobre o acidente.
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