Familiares dos mortos no atentado na ilha norueguesa de Utoeya, onde morreram 69 das 77 vítimas dos ataques cometidos em 22 de julho pelo fundamentalista cristão e ultradireitista Anders Behring Breivik, visitam nesta sexta-feira (19/08) o local.
A ilha, onde Breivik atirou contra jovens social-democratas, ficará aberta para a visita dos familiares nesta sexta-feira, o primeiro dos três dias de luto nacional pela tragédia. A visita não contará com cobertura da mídia por decisão das autoridades norueguesas e para preservar a intimidade dos familiares e amigos das vítimas.
Leia mais:
As ideias do terrorista norueguês que a direita europeia não condenou
Manifesto de norueguês cria aliança entre esquerda e Islã para justificar 'defesa' da Europa
Em autoentrevista, Breivik relata vida familiar banal e alianças entre gangues
O livro do terror: Breivik chama admiradores para a guerra
Estava previsto que os familiares chegariam à ilha pela manhã em um navio militar, no qual também viajariam policiais, médicos e equipes de assistência psicológica.
A visita foi programada para quatro semanas depois de Breivik, de 32 anos e autor confesso do massacre, cometer os atentados – o primeiro com a explosão de um carro-bomba no complexo governamental de Oslo, onde morreram oito pessoas, e o segundo na ilha de Utoeya, onde atirou indiscriminadamente contra jovens que estavam acampados no local.
Fontes policiais informaram nesta quinta-feira que Breivik falou duas vezes por telefone com a polícia antes de ser capturado. Breivik se encontra em prisão preventiva e em regime de isolamento. Na semana passada, ele esteve na ilha com a Polícia para a reconstituição do crime.
Siga o Opera Mundi no Twitter
Conheça nossa página no Facebook
NULL
NULL
NULL