O fundador do site WikiLeaks, Julian Assange, completou nesta sexta-feira (19/06) três anos refugiado na embaixada do Equador em Londres.
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Defesa de Assange insiste em julgamento em Londres para evitar extradição aos EUA, onde ele poderá ser condenado por espionagem
Desde junho de 2012, o australiano está refugiado na embaixada do Equador de Londres para evitar a extradição à Suécia. Há tempos, ele faz apelo contra uma ordem de prisão pelas acusações de estupro e agressão sexual.
Em 2010, procuradores de Estocolmo emitiram uma ordem de detenção, após denúncia de duas suecas. Ele nega as acusações e alega que as relações foram consensuais.
Além disso, Assange também teme ser ainda extraditado para os Estados Unidos, onde seria julgado por vazar 500 mil documentos militares secretos norte-americanos por meio de seu site.
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Nesta semana, o criador do WikiLeaks afirmou em comunicado que a promotora sueca Marianne Ny cancelou seu comparecimento em um encontro marcado quando deveria tomar seu depoimento nas dependências da embaixada equatoriana. “Estou detido sem acusações formais durante 1.650 dias”, declarou, segundo a AFP.
Em março, a procuradoria sueca propôs interrogar Assange em Londres, com a retirada do pedido para que ele viaje à Suécia para responder às denúncias. O australiano teria aceitado a proposta, segundo advogados.
Em novembro passado, o governo do Equador ratificou a decisão de manter “pelo tempo que for necessário” o asilo diplomático ao australiano.