O governo das Filipinas lançou nesta quarta-feira (18/12) um plano de US$ 8,1 bilhões de dólares até 2017 para reconstruir as comunidades locais afetadas pelo Tufão Haiyan, que devastou o país no início de novembro. As estimativas são que o tufão tenha matado quase 6 mil pessoas e deixado mais de 125 mil desabrigadas, depois da destruição de mais de um milhão de casas.
O presidente filipino, Benigno Aquino, fez um apelo à comunidade internacional para que preste assistência e viabilize a reconstrução de centenas de comunidades devastadas, de modo que possam resistir melhor aos desastres naturais e aos impactos de mudanças do clima. “A tarefa que se impõe no momento é assegurar que as comunidades se levantem e o façam mais fortes, melhor e com mais resistência do que antes”, disse Aquino.
De acordo com o presidente, o desastre — o segundo em número de mortes nas Filipinas — gerou um prejuízo de US$ 12,9 bilhões (R$ 29,9 bilhões). Nesta semana, a ONU (Organização das Nações Unidas) lançaram um apelo internacional solicitando mais de US$ 790 milhões (R$ 1,8 bilhão) para dar assistência a cerca de 3 milhões de filipinos em 2014.
“A ajuda [internacional] é muito mais necessária hoje, porque, ao deparar-se com os crescentes efeitos das mudanças do clima, países como as Filipinas vão ter de 'esticar' os recursos até o limite”, explicou o Benigno Aquino.
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