O Governo da Hungria prometeu indenizar aos afetados pelo vazamento de resíduos tóxicos no sudoeste do país e afirmou que reconstruirá a área devastada, informa hoje (6/10) a imprensa local.
Em entrevista ao jornal Nepszabadsag, o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, disse que todas as forças necessárias foram mobilizadas para a situação. Segundo Orbán, o governo quer garantir que todos os atingidos voltem a ter um lar para o inverno, que inicia em dezembro no Hemisfério Norte.
Efe
Vazamento tinge de vermelho as águas de rio afluente do Danúbio
Um vazamento de resíduos tóxicos ocorrido na segunda-feira (4/10) causou a morte de quatro pessoas e deixou mais de uma centena de moradores de sete povoados feridos, após a ruptura de um dique de uma fábrica de alumínio, despejando um material conhecido como “barro vermelho”, uma substância química muito tóxica, corrosiva e alcalina.
O acidente motivou a declaração de estado de emergência nos condados de Veszprem, Gyor-Moson-Sopron e Vas. As aldeias de Kolontár e Devecser ficaram gravemente afetadas pela catástrofe e mais de 400 pessoas foram evacuadas.
De acordo com Orbán, tudo indica que o acidente não teve causas meteorológicas, mas se trata de uma falha humana. Ele prometeu investigações para esclarecer os detalhes do vazamento. Soldados, policiais, ambulâncias e voluntários iniciaram ontem as obras de reconstrução da região atingida.
O secretário de Estado para o Meio Ambiente, Zoltán Illés, qualificou o ocorrido de “catástrofe ecológica”. As obras buscarão hoje, sobretudo, reconstruir a infraestrutura destruída e neutralizar a contaminação, que poderia chegar até o Danúbio e causar um desastre ainda maior. Por essas razões, os especialistas utilizam substâncias para neutralizar os tóxicos em vários pontos do rio Marcal, afluente do Danúbio.
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