O governo do Equador mudou toda a direção da polícia do país depois que membros desse corpo se rebelaram na quinta-feira (30/9) e sequestraram o presidente do país Rafael Correa, disse à agência espanhola de notícias Efe uma fonte policial.
“Agora há uma nova cúpula”, composta por quatro generais que estão há menos tempo na ativa que os militares que saíram da polícia, indicou o funcionário.
De acordo com as informações da promotoria equatoriana, três coronéis da polícia foram presos acusados de tentativa de assassinato contra Correa, durante a rebelião. O canal de TV local Ecuavisa e o site Ecuadorinmediato informaram que os policiais presos são Manuel Rivadeneira, Julio César Cueva e Marcelo Echeverría.
– O promotor [da Província] de Pichincha, que foi encarregado desta investigação, determinou a prisão preventiva.
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Na tarde de sexta-feira (1/9), o comandante geral da Polícia, Freddy Martínez, anunciou que deixaria seu cargo e será substituído por Patrício Franco, segundo o ministro do Interior, Gustavo Jalkh. Com a promoção de Franco, os generais que tinham categoria superior à dele e que trabalhavam estreitamente com Martínez abandonaram também o serviço ativo da Polícia, explicou a fonte.
Os conflitos deixaram 8 mortos e 274 feridos, segundo o último boletim divulgado pelo Ministério da Saúde. Entre eles Froilan Jiménez, que participava da operação para tirar o presidente Correa do hospital onde ficou detido. Jiménez foi velado na sede do GIR ( Grupo de Intervenção e Resgate), o corpo policial de elite ao qual pertencia.
*Com agências
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