O grupo xiita libanês Hisbolá criticou nesta quarta-feira (29/9) os países árabes por manterem silêncio a respeito da retomada das construções nos assentamentos israelenses em território palestino e acusou seus dirigentes de estarem aliados aos Estados Unidos.
“Apesar da retomada das violações da terra sagrada da Palestina, os árabes permanecem em silêncio perante esses crimes pela miragem das negociações e pelo abandono da opção da resistência, a única forma de frear as ambições dos sionistas e libertar a terra violada pelos colonos”, diz um comunicado do grupo.
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Além disso, a nota acusa os líderes árabes de serem “parceiros desse crime contínuo e persistente” e lembra que “a política americana responde aos esquemas do sionismo e apoia o confisco das terras palestinas”.
O grupo islâmico ressaltou ainda que Israel “viola as leis e normas internacionais, confisca os direitos dos palestinos em sua própria terra e é a origem de futuras consequências graves”.
No último dia 26, foi encerrada a suspensão parcial às construções decretada dez meses atrás pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que tinha como objetivo favorecer o início das negociações diretas de paz, iniciadas dia 2 de setembro nos EUA.
O presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Mahmoud Abbas, embora tenha feito ameaças de se retirar da mesa de negociações caso a suspensão não seja prorrogada, adiou sua decisão final para o dia 4 de outubro, quando acontece uma reunião da Liga Árabe.
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