Em 5 de novembro de 1940, quando a Segunda Guerra Mundial já estava em pleno andamento no teatro de operações europeu e as tropas de Hitler expandindo suas ações em todas as direções, Franklin Delano Roosevelt é reeleito para um inédito terceiro mandato como presidente dos Estados Unidos. Roosevelt havia sido eleito pela primeira vez em 1932 e reeleito em 1936. E seria eleito uma quarta vez em 1944. Poucos meses depois, em 12 de abril de 1945, viria a falecer.
Roosevelt venceu as eleições para o terceiro mandato com a promessa de manter a neutralidade norte-americana face às guerras no exterior que já vinham sendo travadas tanto na Europa quanto no Extremo Oriente: “Que nenhum homem ou mulher deste povo norte-americano, impensada ou falsamente, imagine enviar suas armas aos campos de batalha europeus.” Contudo, à medida que a guerra de Hitler se expandia e o desespero dos britânicos crescia, o presidente Roosevelt batalhou pela imediata aprovação em março de 1941 da Lei de Empréstimo e Arrendamento (Lend-Lease Act) no Congresso, um compromisso de ajuda financeira e logística à Grã Bretanha e outros aliados.
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Em agosto, Roosevelt se encontrou com o primeiro-ministro britânico Winston Churchill quando subscreveram a Carta do Atlântico, que viria a seu um dos pilares da futura Organização das Nações Unidas. Firmaram à parte uma declaração segundo a qual se o Japão invadisse qualquer outro território no Sudeste do Pacífico os “Estados Unidos seriam compelidos a tomar contramedidas”.
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Sentado à direita, Franklin Roosevelt com o então presidente do Brasil, Getúlio Vargas em 1943.
A despeito das negociações em curso com o Japão, a “invasão adicional” de Tóquio tomou a forma do bombardeio japonês à base aeronaval de Pearl Harbor, “a jornada que passaria à história como o dia da infâmia”. No dia seguinte, Roosevelt pediu e recebeu do Congresso a declaração de Guerra ao Japão. Em 11 de dezembro, a Alemanha e a Itália declararam Guerra aos Estados Unidos.
Certas decisões de tempos de guerra tomadas por Roosevelt provaram-se controversas, como a exigência naquela altura de capitulação incondicional das potências do Eixo, exigência que provavelmente levou ao prolongamento da guerra, segundo alguns especialistas. Outra decisão que irritou os setores mais conservadores foi a aquiescência de ceder determinados territórios do Extremo Oriente a Stalin como contrapartida ao seu apoio na guerra contra o Japão.
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Roosevelt era frequentemente acusado de ser ingênuo em suas tratativas com Stalin, especialmente no que dizia respeito aos próprios interesses imperiais de “Tio Sam”.
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