Homem mata ao menos 2 pessoas e se suicida durante sessão de cinema nos EUA

Atualizada às 09h57

Um homem abriu fogo na noite de quarta-feira (23/07) dentro de um cinema na cidade de Lafayette (Louisiana), no sul dos Estados Unidos, deixando ao menos dois mortos e sete feridos, antes de cometer suicídio. O autor do crime, branco e de 59 anos, foi identificado como John Russell  Houser, informou nesta quinta-feira  (24/07) a polícia norte-americana.

Moviegoers recount hearing gunshots inside Louisiana theater: http://t.co/OOMcD7AvMr pic.twitter.com/rc9TbYNHT0

— ABC News (@ABC) 24 julho 2015

O ataque com pistola começou cerca de 20 minutos depois do início da sessão das 19h (21h no horário de Brasília) da comédia “Descompensada” (“Trainwreck”), no cinema Grand Theater de Lafayette.O atirador estava sentado no local tranquilamente assistindo ao filme, junto a outras 100 pessoas.

Segundo as autoridades, Houser era de Alabama e estava hospedado em um motel na cidade nas últimas semanas. No local, a polícia encontrou perucas, óculos e disfarces. Ainda não foram apresentados possíveis motivos para a ação, nem se há relações entre o autor do crime e as vítimas.

“Muitas pessoas achavam que [o ataque] fazia parte do filme”, afirmou Josh Doggett, 32, em entrevista à NBC. A testemunha conta que houve uma pausa e quando os tiroteios recomeçaram “todo mundo começou a subir em cima de seus assentos”. 

Here's what officials had to say about #LafayetteShooting at this morning's news conference. http://t.co/sfHao9WyAs pic.twitter.com/nWydXxzzLj

— WCBD (@WCBD) 24 julho 2015

Em entrevista a jornalistas, o chefe de polícia de Lafayette, Jim Craft, declarou que três pessoas estão gravemente feridas. Uma pessoa passou por uma cirurgia e “não estava passando bem”.

“Essa é uma noite horrível para Louisiana e para os EUA. Esse é um momento para estarmos unidos”, disse o governador do estado e pré-candidato republicano à Casa Branca, Bobby Jindal, que chegou ao município com cerca de 120 mil habitantes após a ação.

O ataque vem quase três anos depois do dia em que 12 pessoas foram mortas em um cinema de Aurora, no Colorado.