A Conferência Episcopal Venezuelana (CEV) emitiu um comunicado em que se diz preocupada com o crescente espírito anti-religioso disseminado pelo pensamento marxista do presidente Hugo Chávez.
Para os líderes da igreja católica, Chávez tem o intuito de transformar a Venezuela em um estado marxista ao incitar os venezuelanos a adotarem o marxismo e o socialismo e afirmar que ambos são compatíveis ao cristianismo, afinal, segundo ele, “Jesus é o maior socialista da história”.
A mensagem foi publicada em ocasião da Semana Santa. A CEV também pediu aos cidadãos e as autoridades políticas do país que promovam o respeito aos direitos humanos.
Além disso, os bispos expressaram preocupação pelas “ameaças” à religião católica, já que em outras ocasiões o presidente chamou a igreja de “câncer” e a acusou de aliança com a oposição política.
Dissidência
A CEV, contrária ao governo de Hugo Chávez, destacou a importância de a religião católica ser colocada em prática para superar “a tentação de utilizar o poder para privilegiar uns em detrimento de outros, para restringir a liberdade de opinião e silenciar a dissidência”, segundo a Agência Ansa.
Líderes religiosos pediram aos venezuelanos que trabalhem pela a paz, aparentemente se referindo às diferenças de pensamento político pró e anti Chávez.
Em uma missa celebrada na Basílica de Santa Teresa, localizada no centro da capital do país, Caracas, o embaixador do Vaticano orou para que terminem os problemas de falta de energia elétrica e os incêndios que atingem o país.
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