Já os mercados asiáticos, que na sessão anterior afetaram os negócios em todo o mundo em meio a preocupações com o nível de crédito disponível na China, tiveram leve recuperação.
Os principais índices de Nova York, referências globais, tiveram baixa pela terceira sessão consecutiva, derrubados por comentários de investidores de que a recuperação do mercado desde março não teria sustentação em fundamentos econômicos. O Dow Jones, referência global, recuou 1,96%, para 9.310 pontos. O Nasdaq, de ações de tecnologia, caiu 2%, para 1.968 pontos. O S&P 500 teve baixa de 2,21%, para 998 pontos.
“A queda de hoje foi por correção do comportamento da bolsa nos últimos meses, é uma desvalorização momentânea, que não pode ser caracterizada como tendência, não há um fator estrutural por trás das perdas”, disse ao Opera Mundi o analista Alex Agostini, da agência de classificação de risco Austin Rating. Na avaliação dos investidores, diz ele, a realização de lucros neste momento é melhor do que acelerar o ritmo e ter de enfrentar uma baixa mais brusca depois.
Referência européia
A bolsa de valores de Londres, que não abriu segunda-feira por conta de um feriado na Grã-Bretanha, viu os papéis de bancos do país sofrerem perdas de quase 5% no dia. As maiores quedas foram as das ações do HSBC (4,2%), Lloyds (4,8%) e Royal Bank of Scotland (3,7%).
O índice pan-europeu de ações FTSEurofirst 300, referência do mercado, recuou 1,76%, a 954 pontos, o menor nível de fechamento desde 20 de agosto.
No Brasil, os temores globais derrubaram a Bovespa em 1,19%, a 55.814 pontos – foi a quarta sessão consecutiva de queda. Nos demais índices importantes da América Latina o comportamento foi o mesmo. A bolsa de Santiago perdeuu 1,33%, a 3.132 pontos, a da Cidade do México caiu 1,35%, a 27.749 pontos e a de Buenos Aires teve baixa de 2,14%, a 1.743 pontos.
Após três pregões de queda, os principais índices asiáticos subiram. O índice de Xangai, que mergulhou quase 7% na véspera, avançou 0,6%, a 2.683 pontos. O mercado de Hong Kong acompanhou e teve alta de 0,8%, a 19.872 pontos. O indicador japonês Nikkei fechou em alta de 0,36%, a 10.530 pontos.
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