Os protestos realizados na Cachemira, região independentista da Índia, após a morte do chefe do grupo separatista Hizb-ul-Mujahideen, Burhan Wani, nesta sexta-feira (08/07), já resultaram em pelo menos oito mortes, além de ter deixado 96 pessoas feridas neste sábado (09/07).
Reprodução/ Facebook
Wani, ao centro, tinha presença constante nas redes sociais
A maior parte das mortes são resultado de enfrentamentos entre os manifestantes e as forças de segurança indianas.
Com 21 anos, Burhan Wani, membro do Hizb-ul-Mujahideen desde os 15, era a face mais conhecida do grupo devido à sua intensa atividade nas redes sociais.
NULL
NULL
Após a notícia da morte do líder, independentistas convocaram uma greve de três dias como forma de protesto. Cerca de 20 mil pessoas se concentraram neste sábado no povoado de Tral para acompanhar o funeral de Wani.
As autoridades locais bloquearam o acesso à internet na região e as linhas de telefone estão, de acordo com a agência Efe, fora de serviço.
A Cachemira é a única região da Índia com maioria muçulmana e, desde 1947, o Paquistão reclama a soberania com relação ao Estado indiano.
Agência Efe
Multidão acompanha funeral de Wani