Uma coalizão de forças políticas islâmicas liderada pela Irmandade Muçulmana convocou para esta sexta-feira (05/07) uma grande manifestação contra a deposição de Mohamed Mursi da Presidência do Egito, ocorrida na quarta (03). A manifestação está sendo chamada de “Sexta-feira da Rejeição”.
A Coalizão Nacional em Apoio à Legitimidade “convoca o povo egípcio a tomar as ruas e se mobilizar pacificamente” após as orações de sexta, para dizer “não” às prisões feitas pelos militares e à destituição.
O chamado foi feito em uma entrevista numa mesquita no subúrbio do Cairo, onde manifestantes pró-Morsi fazem uma vigília desde a semana passada.
O partido de Mursi, Liberdade e Justiça, é o braço político da Irmandade Muçulmana. O movimento denunciou a instauração de um “Estado policial” no Egito. “A Irmandade Muçulmana rejeita o terror do Estado policial que prendeu figuras da irmandade”.
O grupo se refere, entre outros, à prisão de Mohamed Badie, líder supremo da organização, que foi preso na cidade de Marsa Matrouh, no norte do país. A promotoria do Egito confirmou que ordenou a prisão de Badie, e de seu vice, Khairat el Shater, antigo candidato à Presidência que, por impedimento judicial, foi substituído por Mursi na última eleição.
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