O embaixador de Israel na ONU (Organização das Nações Unidas), Ron Prosor, criticou nesta quarta-feira (09/11) o silêncio do Conselho de Segurança do organismo em relação ao lançamento de foguetes procedentes da Faixa de Gaza, e pediu ao órgão que condene esses ataques.
“Enquanto estamos reunidos em Nova York para debater a vital importância de proteger os civis nos conflitos armados, os foguetes caem ainda sobre mais de 1 milhão de homens, mulheres e crianças no sul de Israel”, disse o diplomata israelense durante uma reunião do Conselho de Segurança.
Prosor responsabilizou o Hamas e outros “terroristas de Gaza” por ataques que, nas duas últimas semanas, foram dirigidos contra “o coração de grandes cidades israelenses, seus parques e suas guardas, e contra os salões de nossos lares”.
O embaixador israelense criticou as ações do Hamas, que, em sua opinião, usa “o povo de Gaza como permanentes escudos humanos”, e assinalou que as escolas desse território são lugares de onde são lançados os foguetes, os lares são “laboratórios armamentistas experimentais” e as mesquitas, “depósitos de mísseis”.
“Bairros inteiros se transformaram em bases para o terror”, destacou Prosor, que lançou um apelo à comunidade internacional para que atue e freie a cultura de ódio e violência que, segundo ele, atinge as crianças no Oriente Médio, que são “ensinadas a odiar e desumanizar os israelenses e os judeus”.
O diplomata israelense se expressou assim no debate organizado no Conselho de Segurança sobre a necessidade de proteger os civis nos conflitos armados, que contou com a participação do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.
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