O governo de Israel pretende restringir a quantidade de trabalhadores imigrantes no país, estipulando um limite de funcionários por empregador e delimitando áreas onde eles podem atuar. Quem trabalhar fora da área determinada por mais de 90 dias será deportado.
A notícia foi divulgada por meios de comunicação israelenses, que no entanto não deram detalhes sobre as áreas escolhidas nem sobre o limite de funcionários por patrão.
Organizações de direitos humanos, como Kav La-oved, Workers Hotline e a Associação pelos Direitos Civis em Israel, criticaram o plano apresentado ontem (24), segundo o jornal israelense Yedioth Ahronoth. De acordo com elas, cria-se uma situação de “escravidão moderna”, já que os direitos de imigrantes são revogados e eles ficam à mercê dos empregadores.
Em coletiva de imprensa em Jerusalém, o primeiro-ministro de Israel,
Benjamin Netanyahu, culpou os trabalhadores imigrantes pelos “problemas
de segurança, drogas e, principalmente, no mercado de trabalho”. Com a
nova medida, segundo o governo, de 30 mil a 50 mil postos de trabalhos
serão abertos em um ano.
Em Israel, residem cerca de 255 mil trabalhadores estrangeiros, que correspondem a 10,4% da mão-de-obra no setor privado. Destes, cerca de 125 mil, ou seja, quase a metade, não estão regularizados, segundo a agência Efe.
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