O governo do Japão aprovou nesta terça-feira (05/07) um orçamento suplementar de US$ 24 bilhões para ajudar as pessoas que vivem nas áreas próximas à Usina de Fukushima Daiichi, no Nordeste do país. Em decorrência do terremoto seguido por tsunami, em 11 de março, houve estragos nos reatores da usina, gerando explosões e vazamentos radioativos na área. Cidades inteiras foram esvaziadas.
Anteriormente, o governo japonês havia aprovado um repasse extra de US$ 48 bilhões, que ainda serão submetidos à votação no Parlamento neste mês. O objetivo da liberação dos recursos é a reconstrução da Região Nordeste – mais atingida pelo terremoto de 9 graus na escala Richter. Também serão construídas casas para as famílias que tiveram suas moradias destruídas.
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A catástrofe do dia 11 de março no Japão fez mais de 25 mil mortos e desaparecidos. Até hoje, muitas pessoas moram de forma improvisada porque estão impedidas de voltar para suas casas nas cidades próximas a Fukushima. No exterior, os produtos cultivados no Japão sofrem restrições por causa do medo de contaminação pela radioatividade.
Pelo orçamento, cerca de 160 mil pessoas que moram na região de Fukushima receberão indenizações, que variam de US$ 1.200 a US$ 3.500. As indenizações serão pagas para aqueles que tiveram de deixar suas casas por ordem das autoridades.
A aprovação do orçamento suplementar ocorreu no mesmo dia em que o ministro da Reconstrução do Japão, Ryu Matsumoto, pediu demissão, depois de ser criticado pelo tom de descaso e arrogância em relação às vítimas da catástrofe de 11 março. A saída foi anunciada uma semana depois de ele assumir o cargo. Matsumoto será substituído por Tatsuo Hirano.
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