O dirigente da Líbia, Muammar Kadafi, inicia uma visita de dois dias à Itália neste domingo (29/8), concentrada na comemoração do segundo aniversário da assinatura do Tratado de Amizade, Associação e Cooperação entre os dois países.
A agenda da visita não foi divulgava, mas espera-se que abranja encontros econômicos e contato com a população italiana. Entre as atividades previstas para o domingo está uma festa com 800 convidados oferecida pelo primeiro-ministro Silvio Berlusconi para celebrar o acordo. Outro compromisso da estadia seria a inauguração da Academia Líbia em Roma, com a presença de Kadafi e Berlusconi.
O Tratado de Amizade, Associação e Cooperação estabeleceu, que em troca de cooperação em diversas áreas, a Líbia receberia as embarcações de imigrantes interceptadas ainda em alto-mar na Itália, antes de chegarem ao litoral do país.
A Líbia foi colônia da Itália de 1911 a 1943. A visita vem suscitando polêmicas. O partido conservador Itália dos Valores (IdV, oposição) anunciou uma série de iniciativas para protestar contra a natureza do relacionamento entre os dois líderes, ditado “só por seus interesse econômicos” e ignorante da “situação democrática da Líbia”.
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