A cantora Lady Gaga defenderá nesta segunda-feira (20/9) no estado do Maine, nos Estados Unidos, o fim da lei que proíbe os gays assumidos de fazer serviço militar, às vésperas de o senado começar a debater a sua derrogação. A estrela da música pop anunciou em seu Twitter que será a convidada especial do comício organizado pela rede de defesa legal de membros em serviço (SLDN, na sigla em inglês).
Ela tem feito campanha há dias no Twitter e chegou a publicar um vídeo no YouTube, na última sexta-feira, para pedir a seus seguidores que se mobilizem e enviem cartas aos senadores para que votem a favor da derrogação da lei, conhecida como “Don't ask, don't tell”, (Não pergunte, não diga”, em inglês).
A regra foi estabelecida nos EUA em 1993, sob o governo do democrata Bill Clinton, e será debatida amanhã no congresso dos EUA. No entanto, a proibição pode enfrentar oposição por parte de alguns senadores republicanos, se os democratas não conseguirem os votos necessários.
Segundo disse à rede ABC, Aubrey Sarvis, diretor do movimento que organiza o cerimônia e defensor dos direitos homossexuais, são necessários os votos das senadoras republicanas Olympia Snowe e Susan Collins.
Por sua vez, Lady Gaga, que tem mais de 6 milhões de seguidores no Twitter, utilizou a rede social para expressar sua opinião sobre a legislação com referências diretas a um dos possíveis senadores que podem votar contra a derrogação, o ex-candidato presidencial John McCain.
“Recebi uma resposta assustadora em vídeos como resposta ao DADT (“Don't Ask, Don't Tell”). Por favor, vejam”, pediu pela rede social.
Na semana passada, o líder da maioria democrata no senado, Harry Reid, anunciou que introduzirá a revogação dessa polêmica legislação. Desde então, o próprio senador e a cantora trocaram mensagens no Twitter sobre suas respectivas campanhas para derrogar essa lei, que é denunciada por grupos a favor dos direitos homossexuais.
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