A chanceler do México, Patricia Espinosa, presidente e anfitriã da 16ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudança Climática (CoP-16), pediu que sejam confirmados os compromissos realizados pelos países na CoP-15, um ano atrás em Copenhague.
No primeiro dia de trabalhos da CoP-16, que ocorre no balneário de Cancún, litoral do Caribe mexicano, Espinosa exortou a comunidade internacional a passar das deliberações para a ação, mas reconheceu que o processo de negociação “não será fácil”.
“O limite mínimo tem que ser a confirmação dos compromissos que fizeram voluntariamente os países em Copenhague, no ano passado, sem entrar na discussão do acordo mesmo, mas sim reafirmar o que mais de 140 países fizeram”, destacou a chanceler.
Em coletiva de imprensa, ela assegurou que as nações participantes da conferência têm “o ânimo de concretizar um acordo” e, para isso, pediu que se trabalhasse com urgência para buscar um marco global que incentive a luta contra a mudança climática.
Negociações à parte
Sem citar nomes, Espinosa disse que estão confirmadas as presenças de 25 presidentes na CoP-16, à qual também assistirão cerca de 25 mil pessoas de 194 países.
As delegações da Bolívia e da Índia exigiram que não se permita “a criação de grupos de países que negociem de maneira independente, sem que o resto das nações conheçam, como ocorreu em Copenhague”.
Frente aos protestos das duas delegações, a diplomata mexicana colocou que garantirá a transparência a todas as deliberações que sejam tomadas no encontro em Cancún. “Ofereço transparência, e saibam que estarão bem informados de tudo. Este é meu compromisso pessoal com vocês”, disse ela.
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