O poeta hondurenho Roberto Sosa, de 82 anos, morreu nesta segunda-feira (23/05) em consequência de um infarto cardíaco, informaram seus familiares. Sosa, que nasceu em 18 de abril de 1930, é considerado um dos mais prestigiosos poetas de Honduras.
A União de Escritores e Artistas de Honduras declarou em um comunicado que Roberto Sosa foi um dos “veios líricos mais importantes da poesia vanguardista da América Latina”.
O poeta se formou em artes pela Universidade de Cincinnati, nos Estados Unidos, e foi diretor de revistas literárias e de galerias de arte, além de catedrático de literatura e escritor residente na Universidade Upper Montclair, em Nova Jersey.
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Em 1968, Sosa recebeu o Prêmio Adonáis de Poesia, por seu livro Os pobres, tornando-se o primeiro latino-americano a vencer o concurso. Ele também ganhou o Prêmio Casa das Américas, em 1971, com a obra Um mundo para todos dividido. Em 1990, o governo francês lhe concedeu o grau de Cavalheiro da Ordem das Artes e das Letras.
Seus livros chegaram a ser traduzidos para o alemão, chinês, francês, inglês, italiano, japonês e russo. Outras de suas obras que ganharam reconhecimento foram Mar interior (1967); Segredo militar (1985); Máscara solta (1994) e O pranto das coisas (1995).
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