O número de mortos pelo terremoto e o posterior tsunami do dia 11 de março no nordeste do Japão aumentou neste domingo (10/04) para 12.985, ao mesmo tempo em que outras 14.809 pessoas continuam desaparecidas, segundo a último apuração policial.
Além disso, em mais de 2.300 refúgios temporários continuam evacuadas mais de 153 mil pessoas provenientes em sua maioria das províncias de Miyagi, Iwate e Fukushima, as mais devastadas pela catástrofe.
Em Miyagi, os mortos chegam a 7.929 e há 6.578 pessoas sem localizar, enquanto em Iwate há 3.783 mortos e 4.804 desaparecidos e em Fukushima as vítimas mortais são 1.211 e os desaparecidos 3.423.
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A maioria dos corpos achados até o momento foi identificada, enquanto o jornal “Asahi” informou que mais da metade dos falecidos com identidade confirmada eram maiores de 65 anos.
Nas zonas rurais do nordeste japonês moravam um grande número de idosos, que foram surpreendidos pelo tsunami devido a suas dificuldades para se deslocar.
A proporção de idosos de 65 anos nas províncias de Fukushima, Miyagi e Iwate ronda os 25%, o que mostra como o desastre tirou a vida da população de mais idade.
Segundo a televisão “NHK”, o número de mortos poderia aumentar, já que as autoridades locais ainda não puderam calcular o número exato de desaparecidos em algumas zonas afetadas no litoral.
Eleições
Os japoneses elegem neste domingo 12 governadores, entre eles o de Tóquio, quatro prefeitos e a composição de várias assembléias regionais, em eleições condicionadas pelo terremoto do dia 11 de março.
Os japoneses comparecem aos colégios eleitorais para escolher os governadores de 12 das 47 províncias do Japão, enquanto os primeiros resultados definitivos são esperados para a noite deste domingo.
O pleito é visto como o primeiro teste sobre a atuação do governo central após o devastador terremoto e posterior tsunami de há quase um mês, que afetou especialmente a costa do nordeste japonês.
O primeiro-ministro, Naoto Kan, criticado por sua gestão da crise na usina nuclear de Fukushima, poderia sofrer um duro golpe se os eleitores castigarem sua legenda, o Partido Democrático.
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