EFE/Radioteleginenhaiti.com
Foto divulgado pelo site de uma rádio local mostra escombros em Porto Príncipe logo após o abalo
As linhas telefônicas foram cortadas com o terremoto no Haiti, mas pela internet, alguns moradores conseguiram contar o que vivenciaram. Leia alguns depoimentos extraídos do site de recados Twitter e outros obtidos pela reportagem do Opera Mundi por telefone.
“O que as pessoas estão dizendo é que muitos passaram a noite chorando, dormindo nas ruas, com medo de lugares fechados. Muitos têm família em Porto [Príncipe] e não há como contatá-los. (…) Pessoas daqui foram à capital nesta manhã para ajudar e procurar as famílias. E eu estou esperando para saber como ajudar”.
Tom Baraak, missionário da organização Faith In Action International em Verrettes, região central do Haiti, disse também que o local onde está não sofreu danos materiais significativos.
“Todas as pessoas que trabalham na embaixada brasileira saíram correndo do prédio. Não levaram carteiras, chaves, nem documentos. (…) As linhas estão congestionadas”.
José Renato Baptista, antropólogo que viveu no Haiti entre fevereiro de 2008 e julho de 2009. Ele se disse aflito, pois não conseguiu contatar nenhum colega na capital, Porto Príncipe.
“Ele me ligou de madrugada e disse que estava bem. Não falei com ele desde então”.
Andrea Oiring, esposa do sargento Léo Elisei, que integra a missão do exército brasileiro no Haiti.
“Minha maior preocupação é com as crianças que estão lá, em meio ao caos que deve ter se tornado Porto Príncipe. Já havia poucos recursos para elas. Espero que a ajuda internacional chegue logo. O Haiti precisa de ajuda”.
Malika Lamri, francesa, moradora de Paris que há três anos adotou uma criança haitiana por meio da ONG Answered Prayers. Ela conseguiu contatar o orfanato no qual o filho vivia, em Porto Príncipe, e disse que as 125 crianças que vivem atualmente lá estão bem. Corresponde-se com a diretora do orfanato por e-mail.
“O teto [da casa] do meu avô caiu sobre ele… Então não sabemos se ele está vivo ou morto. A casa inteira de meu tio está destruída. E eu ainda não consegui falar com meus familiares”.
Perfil de @Haiti1 no twitter
“Grupos religiosos estão cantando orações pela cidade à noite. É um som muito bonito no meio de uma terrível tragédia. (…) Acabei de presenciar um ENORME terremoto aqui em Porto Príncipe. As paredes caíram, estamos todos bem. Rezem por aqueles que estão nas favelas”.
Troy Livesay, da organização missionária Heartline Ministers no Haiti, pelo seu perfil no twiiter: @troylivesay.
Doações
No Brasil, é possível depositar qualquer quantia em conta bancária aberta pela ONG carioca Viva Rio, que desempenha projetos sociais no Haiti:Banco do Brasil/ Agência 1769-8/ Conta: 5113-6
Organizações internacionais recebem doações pela internet. No site da Oxfam America, é possível doar quantias de 35 a 5 mil dólares. No Yele Haiti Fund, você colabora apenas uma vez ou pode criar um plano de pagamento. As quantias vão de 25 a 300. Para a Cruz Vermelha, basta ir ao site da entidade, como também no endereço das Nações Unidas
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