O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse hoje (14), em Washington, que seu país “tem muito a aprender com o Brasil” no campo das energias renováveis e afirmou que pretende usar o vínculo entre os dois países para “fortalecer” a relação com a América Latina.
Em declaração no salão oval da Casa Branca, junto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o líder norte-americano prometeu “redobrar” os esforços de seu país em prol das energias limpas.
A produção e comércio de etanol é um dos principais temas da agenda de Lula, que depois do encontro com Obama, segue para Nova York, onde participa de um seminário sobre biocombustíveis. EUA e Brasil são, respectivamente, o primeiro e o segundo produtores mundiais do biocombustível.
Em breve, o Opera Mundi trará mais informações sobre a visita de Lula a Obama.
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G-20
Outros temas da visita de Lula são crise financeira, protecionismo e a necessidade de mudar o sistema financeiro internacional. O presidente destacou que esta mudança é “inexorável” e que o tamanho dela precisa ser negociado com Obama.
Ao mesmo tempo, o assunto está sendo discutido na Inglaterra, em reunião preparatória do G-20, formado pelos países ricos e os principais emergentes, para a cúpula do grupo, no próximo dia 2, em Londres.
O secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, afirmou que “o grau de compromisso do G-20 sobre a forma de enfrentar a crise fará a recuperação chegar mais rápido”. Segundo ele, hoje ficou evidente um consenso no grupo, que representa 80% da economia mundial, sobre “a urgência e a necessidade de passar das palavras às ações”.
Há um acordo para “iniciar um processo de reforma das instituições financeiras, de modo que não voltemos a viver uma crise desta magnitude”, ressaltou o secretário. Ele destacou que o “G-20 combinou um marco comum de mudanças concretas na arquitetura financeira internacional”, levando em conta que “o risco não respeita as fronteiras nacionais”.
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