A missão da Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq) informou nesta quarta-feira (16/10) que verificou, até agora, um total de 11 lugares do arsenal químico sírio, seguindo os dados fornecidos por Damasco. A equipe anunciou, também, a destruição de “equipamentos importantes” em seis lugares e de armas que incluem munição sem carga.
Calcula-se que a Síria tenha mil toneladas de armas químicas, por isso seu controle, transporte e destruição é “perigoso” e o processo total pode demorar pouco menos de um ano, afirmam as Nações Unidas.
A organização, que na sexta-feira passada obteve o prêmio Nobel da Paz, informou em comunicado do “progresso” realizado pelos inspetores, que chegaram em 1º de outubro ao país árabe para comprovar a verificação e proceder à destruição do arsenal. Eles ficam no país até 1º de novembro.
Agência Efe
Missão da ONU e da Opaq tem até o dia 1º de novembro para verificar armamento químico da Síria
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O anuncio vem no mesmo dia em que a o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, divulgou que a holandesa Sigrid Kaag será a nova coordenadora da operação das Nações Unidas e da Opaq na Síria. Ela segue para Haia (Holanda) na sexta-feira (18) para começar os trabalhos.
A Opaq é responsável pela parte mais técnica do trabalho, enquanto a ONU se ocupa da coordenação com Damasco e com a oposição. A Organização para a Proibição de Armas Químicas foi premiada, na semana passada, com o Nobel da Paz.
“Não tenhamos ilusões, a situação na Síria é perigosa e imprevisível. A situação humanitária segue se deteriorando e é preciso mais do que nunca a colaboração de todas as partes”, afirmou o secretário-geral da ONU.