O ministro de Defesa francês, Alain Juppé, disse nesta terça-feira (04/01) que a “França não tomará iniciativa em intervenção militar” na Costa do Marfim.
“Sei que a Comunidade Econômica dos Estados de África Ocidental (Cedeao), ou seja, os vizinhos da Costa do Marfim tomarão parte”, mas isso corresponde aos africanos decidir, justificou o ministro.
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As tropas francesas “não estão ali, no marco das Nações Unidas”, lembrou Juppé à emissora “Europe 1”, e acrescentou que “no único caso” no qual a França interviria seria se os cidadãos da Costa do Marfim “estivessem ameaçados de alguma maneira”.
Juppé acrescentou que “as coisas estão perfeitamente claras” com relação à crise que atravessa o país africano porque “houve eleições sob o controle das Nações Unidas, o resultado foi validado e há um presidente eleito legitimamente”, Alassane Ouattara, quem reivindica a vitória eleitoral e que o presidente em fim de mandato Laurent Gbagbo abandone o poder.
“Perseverar no erro não o torna legítimo”, ressaltou em referência a Gbagbo o ministro, quem insistiu em que “França permanece com o conjunto da comunidade internacional”.
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