O Parlamento do Mercosul (Parlasul) lamentou hoje a “perda” do ex-presidente argentino e secretário-geral da UnaSul (União das Nações Sul-Americanas) , Néstor Kirchner, que está sendo velado neste momento em Buenos Aires.
Em um comunicado divulgado nesta quinta-feira (28/10) em Montevidéu, o órgão legislativo “expressa seu mais sentido pesar pela perda irreparável de um homem cuja vida pública alcançou as mais altas ponderações, e também expressa sua solidariedade a toda a família do sr. Néstor Kirchner”.
Por outro lado, a Unasul decretou três dias de “luto sul-americano” “diante da lamentável morte do doutor Néstor Carlos Kirchner”.
Leia mais:
Morre Néstor Kirchner, ex-presidente da Argentina
Amorim diz que morte de Kirchner é perda para América do Sul
Avós da Praça de Maio dizem que Kirchner deu a vida pela Argentina
Eleito durante crise, Kirchner se tornou uma das figuras políticas mais importantes da Argentina
A informação foi dada em uma mensagem enviada aos chanceleres da região, na noite de ontem, por Ricardo Patiño, ministro de Relações Exteriores do Equador — país que atualmente ocupa a presidência pro tempore do organismo.
A declaração foi feita logo depois de um “pronunciamento favorável” da parte dos 12 países-membros, segundo uma nota. A nação governada por Rafael Correa cederá a titularidade do bloco em novembro à Guiana.
Ontem, a entidade já havia se pronunciado lamentando a morte de seu secretário-geral, vítima de morte súbita após uma parada cardiorrespiratória, enquanto se encontrava em sua casa na província de Santa Cruz, da qual era originário.
O corpo de Kirchner está sendo velado desde a manhã na Casa Rosada, sede do governo da Argentina, presidido por sua esposa Cristina. A iniciativa é inédita, já que os ex-mandatários costumam ser homenageados no Congresso do país.
Boa parte das manifestações de apoio após a morte do líder político elogiaram sua atuação em prol da integração regional. Entre as ações recordadas estão gestões a favor da aproximação de Colômbia e Venezuela, que romperam laços em 22 de julho e os retomaram 20 dias depois; e do apoio a Correa em 30 de setembro, quando ele foi vítima de uma revolta policial que se tornou uma tentativa de desestabilização do governo.
Siga o Opera Mundi no Twitter
NULL
NULL
NULL