O presidente da Bolívia, Evo Morales, e o vice-presidente, Álvaro García Linera formam a chapa com maior aprovação para as eleições de 6 de dezembro, segundo pesquisa realizada pela empresa Equipes Mori, divulgada hoje (13) no jornal El Deber. O estudo indica que 55% dos entrevistados classificou como boa a candidatura governista Movimento para o Socialismo (MAS).
A composição formada pelos ex-governadores Manfred Reyes Vila e Leopoldo Fernández aparece em segundo nas pesquisas, com 30% das intenções de votos. É justamente esta candidatura que recebe o apoio em massa dos opositores e tem chances de derrotar Morales e Garcia.
Em terceiro lugar nas pesquisas está o empresário Samuel Doria Medina e o ex-líder sindical Gabriel Helbing com 24% de aceitação. O ex-prefeito de Potosí René Joaquino e o pastor evangélico Charles Suárez estão em quarto, com 13% das intenções dos eleitores.
Além dessas quatro candidaturas, ainda estão inscritos no pleito o dissidente governista Román Loayza (6%), o dirigente camponês Alejo Véliz (4%), a ex-deputada Ana María Flores (1%) e o do ex-fiscal Rime Choquehuanca (1%).
Os entrevistados foram ouvidos nas cidades de Cochabamba, Santa Cruz de la Sierra, La Paz e El Alto. A margem de erro da pesquisa é de 4,9% pontos, o que dá uma confiabilidade de 95%.
Espanha
Morales, que já está em viagem diplomática na Espanha, deve assinar esta semana uma série de acordos de cooperação e de perdão da dívida entre o país sul-americano e o europeu, conforme noticiou a ABI (Agência Boliviana de Notícias) hoje, citando fontes diplomáticas.
Além de se encontrar com políticos e representantes do governo espanhol, Morales irá manter conversas com empresários do setor de hidrocarbonetos e mineração. Se estima que a Bolívia possua a maior reserva mundial de lítio, estimada em 5,4 milhões de toneladas métricas. O governo boliviano anunciou a decisão de iniciar a exploração da reserva, localizada no estado de Potosí, mas não para exportá-lo como matéria prima, e sim industrializado.
De acordo com as fontes, se prevê a assinatura do terceiro e último programa de perdão da dívida, que contempla a remissão de 77,3 milhões de dólares.
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