As forças de segurança do Irã mataram um suspeito de ser “o cérebro” dos atentados da última quarta-feira (07/06) em Teerã, capital do país, que deixaram 17 mortos e foram reivindicados pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI).
“O autor intelectual e principal comandante dos ataques contra o Parlamento e o mausoléu do aiatolá Ruhollah Khomeini, em Teerã, foi eliminado”, disse o ministro de Inteligência do Irã, Mahmoud Alavi, em entrevista transmitida na noite de sábado (10/06) e reproduzida neste domingo (11/06) pela imprensa oficial.
Alavi explicou que a operação foi realizada pelas forças de segurança iranianas nas primeiras horas do sábado e contou com a colaboração dos serviços secretos dos países vizinhos. O suposto líder terrorista tinha fugido do Irã após o duplo ataque em Teerã, segundo o ministro, que não divulgou a identidade do autor intelectual dos atentados e nem em qual país ele foi morto.
Agência Efe
Atentados no Irã deixaram 17 mortos e 50 feridos
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Alavi disse também, que no mês passado, o Ministério de Inteligência identificou e neutralizou quase diariamente uma célula terrorista, mas que estes dados não se tornaram públicos para evitar o alarme entre a população.
Ontem, as autoridades anunciaram também as prisões na província de Alborz, de oito pessoas que supostamente emprestaram apoio logístico aos autores dos atentados. Com isso, subiu para 50 o número de pessoas presas desde a última quarta por ligações com os atentados de Teerã ou por integrar células extremistas.
Os atentados, que deixaram 17 mortos e 50 feridos, foram os primeiros no Irã reivindicados pelo EI.
(*) Com Efe