O presidente de Chile, Sebastián Piñera, formalizou nesta segunda-feira (18/07) a troca de oito ministros. Seu governo enfrenta um momento delicado, enfraquecido por freqüentes e numerosos protestos e que contribuíram para um índice de aprovação popular de 35%, o menor registrado desde 1990, quando o país retomou o regime democrático.
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Os novos nomes são: Andrés Chadwick, como nono porta-voz do governo; Juan Pablo Mongueira, na Economia; Joaquín Lavín, no Planejamento; Felipe Bulnes, na Educação; Teodoro Rivera, na Justiça; Laurence Golborne, nas Obras Públicas, Hernán de Solminihac, na Mineração e Fernándo Echeverría em Energia. As informações são do jornal local El Mercúrio.
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Durante a cerimônia, realizada no Palácio de La Moneda, sede do Executivo, Piñera disse estar plenamente “consciente” de que ainda “falta muito caminho para percorrer” para conseguir cumprir as duas metas que considera essenciais e com as quais se comprometeu quando tomou posse: recuperar o país dos estragos causados pelo terremoto e tornar a economia chilena mais dinâmica.
O governo enfrenta, há cerca de dois meses, protestos massivos liderados por estudantes contrários às reformas na educação. Na semana passada, os trabalhadores da estatal chilena Codelco, a maior produtora mundial de cobre, fizeram uma paralisação de 24 horas como “advertência” ao governo. A greve, a primeira realizada em 18 anos, ocorreu em protesto à possibilidade de privatização, que poderia ser feita como parte de um plano de modernização da economia.
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