A gripe A (H1N1) chegou à China – país mais populoso do mundo (1,3 bilhões de habitantes) – mesmo após as intensas medidas sanitárias implementadas pelo governo para impedir a entrada da doença em seu território, como a quarentena forçada de cidadãos mexicanos. Um universitário chinês, que retornou dos Estados Unidos para China no dia 8 de maio é o primeiro caso confirmado de gripe, informou hoje (11) o Ministério da Saúde.
O homem chamado Bao viajou de Saint Louis para a China no dia 7 de maio com escalas em São Paulo e Tóquio, onde tomou um voo da companhia aérea americana Northwest para Pequim, onde permaneceu horas antes de ir para Chengdu, na província de Sichuan, quando já sentia febre, dor de cabeça e tosse. O paciente permanece isolado em um hospital para doenças infecciosas.
Segundo Sun Hao, porta-voz do escritório de resposta urgente, 120 passageiros dos 143 do voo NW029 foram localizados, 70 estrangeiros segundo o “Beijing News”, e, embora sem sintomas, foram convidados a se submeter a quarentena no hotel Guomenlu de Pequim. Nesse hotel foram isolados os viajantes do voo do mexicano infectado e que já teve alta em Hong Kong.
Enfermeiras usam máscaras no hospital de doenças infecciosas em Chengdu, Sichuan – Wu Hong/EFE
Contaminação aumenta
Trata-se do nono caso registrado na Ásia e que se soma a quatro no Japão, também viajantes vindos dos Estados Unidos, a três da Coreia do Sul, um deles uma freira coreana que veio do México, e a um cidadão mexicano em Hong Kong, que já recebeu alta.
Os casos da nova gripe no mundo chegam a 4,379 mil, segundo informou a OMS (Organização Mundial da Saúde), o que representa um aumento de 939 infecções em um dia. O número de países que contam com casos de gripe suína é 29, e o número de mortos é de 49 (45 no México, 2 nos Estados Unidos, 1 no Canadá e 1 na Costa Rica), segundo os dados da organização.
Os Estados Unidos contam com 2,254 mil casos de infecção, 1,626 mil no México, 280 no Canadá e 8 na Costa Rica.
NULL
NULL
NULL