A Procuradoria Geral do Egito decidiu nesta sexta-feira (22/04) prolongar por mais 15 dias a prisão provisória à qual está submetida o ex-presidente Hosni Mubarak, informaram fontes oficiais.
Divulgada pela agência oficial Mena, a ordem foi ditada pelo procurador-geral, Abdel Meguid Mahmoud, com o objetivo de dar continuidade aos interrogatórios de Mubarak, que está em um hospital da localidade de Sharm el-Sheikh desde 12 de abril quando teve um ataque de coração.
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A primeira ordem de detenção foi decidida pela Procuradoria Geral do Egito em 13 de abril, e incluía Mubarak e seus dois filhos, Alaa e Gamal, presos em um presídio em Tora, na periferia sul do Cairo.
Pelo comunicado oficial desta sexta-feira, funcionários da Procuradoria Geral estão em Sharm el-Sheikh para continuar o interrogatório com Mubarak, que renunciou ao poder em 11 de fevereiro por causa da rebelião popular contra seu regime.
A nota acrescenta que Mubarak está sendo interrogado sobre os ataques contra os manifestantes que participaram da rebelião que explodiu em 25 de janeiro.
Estão sob investigação os contratos assinados com Israel para fornecimento de gás natural “com preços abaixo dos mundiais, o que causou danos materiais ao país e a seus interesses”, acrescenta o comunicado.
Na quinta-feira, o procurador-geral ordenou a designação de um médico legista para avaliar se o hospital da prisão de Tora é adequado para que Mubarak cumpra sua detenção.
O mesmo médico recebeu ordem de visitar na próxima terça-feira ao ex-mandatário em Sharm el-Sheikh para submetê-lo a novos exames médicos.
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