Os professores da rede pública do México anunciaram na sexta-feira (21/12) a formação de uma “resistência pacífica e digna” ao projeto do governo para a reforma do setor.
O conselho do SNTE (Sindicato Nacional de Trabalhadores da Educação), que conta com quase dois milhões de associados, é considerado o maior da América Latina. O órgão aprovou por unanimidade um pronunciamento contra o programa.
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Entre as reformas propostas pelo governo do presidente Enrique Peña Nieto está a aplicação de exames de capacidade nos professores.
O SNTE disse que não pode apoiar “uma medida que ameaça a estabilidade trabalhista e lesiona os direitos dos trabalhadores”. O sindicato, liderado pela professora Elba Esther Gordillo, também rejeitou as acusações de especialistas de que os docentes são os responsáveis pela má situação do ensino no país.