A Promotoria albanesa pediu nesta sexta-feira (06/01) uma pena de dois anos de prisão para o ex-vice-primeiro-ministro e líder do LSI (Movimento Socialista para a Integração), Ilir Meta, que foi acusado de corrupção.
Segundo a promotoria, o ex-dirigente favoreceu determinadas companhias na construção de centrais hidrelétricas e em licitações da Albpetrol, a empresa petrolífera estatal.
A principal prova contra Meta é um vídeo feito em seu escritório pelo ex-ministro da Economia Dritan Prifti. Na gravação, o ex-vice-primeiro-ministro aparece dando ordens a Prifti para cancelar uma licitação na Albpetrol, para permitir que uma companhia indicada por ele participasse do processo e ganhasse a concessão para a construção de uma hidrelétrica em troca de propina.
A Promotoria considerou a gravação autêntica, mas o vídeo foi rejeitado pela Corte Suprema, que concluiu que ele pode ter sido manipulado.
Meta qualificou as acusações como “políticas” e seus advogados solicitaram a suspensão do julgamento por não existirem provas materiais que confirmem os atos de corrupção.
A União Europeia negou por duas vezes dar a Albânia o status de país candidato a integrar o grupo, condicionando sua entrada à luta contra a corrupção e o crime organizado.
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