As autoridades chilenas descartaram a adoção de um “plano D”, que era o uso de dinamites na área, para resgatar os 33 mineiros, soterrados a 700 metros de profundidade em uma mina no Deserto do Atacama, no Chile.
Soterrados há mais de um mês, os trabalhadores aguardam o resgate que agora segue em um ritmo mais lento desde que a principal máquina perfuradora apresentou um problema técnico. Esta máquina foi batizada de “plano B”.
Efe
Fabiola Araya mostra um retrato do marido, Claudio Acuña, mineiro preso no Chile
Em meio ao desespero dos mineiros e das famílias, as autoridades examinaram a possibilidade de dinamitar uma área, próxima à Mina de San José onde estão as vítimas, na tentativa de acelerar o resgate.
A ideia, contida no plano D, era entrar por uma chaminé, usando dinamite. Mas o risco de novos desabamentos e do agravamento da situação afastou a alternativa. As informações são da rede estatal de televisão do Chile, a TVN.
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Planos
Desde o dia 5 de agosto, quando houve o soterramento dos mineiros, as autoridades definiram uma série de estratégias de resgaste denominadas planos A, B, C e agora D. Pela primeira proposta, apenas uma máquina seria acionada para perfurar o local a fim de retirar as vítimas, depois foi definido que era necessário colocar uma outra escavadora mais potente.
No entanto, na semana passada a segunda máquina, batizada de plano B, apresentou problemas técnicos permanecendo quebrada. No sábado (18/9), quando é comemorado o Bicentenário da Independência do Chile, o governo quer colocar em ação o plano C. Por este plano, será usada uma máquina petrolífera, que exige a implantação de uma plataforma própria para ser acionada.
Na espera pelo resgate, os mineiros são monitorados 24 horas por autoridades chilenas com o apoio de especialistas da Nasa. A ideia é evitar problemas de saúde física e mental, manter o nível de otimismo e o contato dos trabalhadores com os parentes e as autoridades.
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