Um relatório divulgado pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) aponta que o risco de desastres naturais em países da América Latina e do Caribe continua alto. Segundo o órgão, os custos econômicos e sociais decorrentes de terremotos, inundações e tempestades são “potencialmente debilitantes” na região.
O documento detalha perdas econômicas potenciais que um grupo de 17 países poderia sofrer em casos de desastre natural e avalia a efetividade dos governos para administrar esses riscos. A avaliação do BID é que os sistemas e as políticas adotados na região ainda são insatisfatórios.
Leia também as reportagens especiais do Opera Mundi:
Mudanças tecnológicas e políticas aceleram nova regulamentação da mídia em vários países
“Aqui é um faroeste”, diz especialista; debate deve retornar após as eleições
Novas leis e projetos na América Latina esquentam polêmica entre mídia e governos
Empresas brasileiras criticam situação atual, mas são contra mudanças nas leis de mídia
Os indicadores mostram, por exemplo, que se o Peru fosse atingido por um terremoto similar ao registrado no Chile no início deste ano, poderia sofrer perdas econômicas de até 15,8 bilhões de dólares. Um evento semelhante no México poderia causar perdas de até 5,2 bilhões de dólares, de 3,8 bilhões de dólares na Colômbia e de 3,5 bilhões dólares no Equador.
Resultados mais detalhados dos indicadores de risco serão apresentados na próxima semana, entre os dias 4 e 7 de outubro.
Dados do BID apontam que as perdas humanas e econômicas decorrentes de desastres naturais aumentaram no último século na América Latina e no Caribe em razão do crescimento populacional, da urbanização desordenada, da exploração excessiva dos recursos naturais e, provavelmente, dos efeitos da mudança climática.
Terremotos, inundações e tempestades provocaram um total de 34 bilhões dólares em perdas econômicas entre 2000 e 2009. Na década de 40, o montante era de 729 milhões de dólares.
Siga o Opera Mundi no Twitter
NULL
NULL
NULL