O Tribunal de Apelação do Cairo decidiu neste sábado (15/03) adiar o julgamento do presidente deposto do Egito, Mohammed Mursi, e de outros 14 membros da Irmandade Muçulmana, pela suposta responsabilidade no assassinato de manifestantes em dezembro de 2012.
O adiamento ocorreu porque a defesa dos réus recusou os juízes que foram destacados para o julgamento. Uma nova sessão foi remarcada para a próxima segunda-feira (17/03).
Agência Efe
Defensores de Mursi não aceitaram juízes e audiência foi remarcada
Mursi foi deposto em julho do ano passado e responde, junto aos 14 outros membros da Irmandade, por supostamente incitar violência contra manifestantes que protestavam em frente à sede do governo.
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O ex-presidente, que foi deposto pelo Exército em 3 de julho, enfrenta outras acusações de insultar o Judiciário, fugir da prisão durante a revolução de janeiro de 2011 que derrubou o então presidente Hosni Mubarak, e por entregar informação confidencial a países e organizações estrangeiras como o movimento islamita palestino Hamas.
No julgamento de colaboração com países e organizações estrangeiras foram também acusados outros dois dirigentes da Irmandade Muçulmana Mohammed el Beltagui e Safuat el Hagazi. Eles reivindicam que os magistrados têm uma “ideia preconcebida sobre a causa”.
(*) Com Ansa e Efe