A UA (União Africana) decidiu finalmente reconhecer o CNT (Conselho Nacional de Transição) como legítimo “representante do povo líbio”, segundo um comunicado do bloco divulgado nesta terça-feira (20/09) pela presidência da África do Sul.
“O presidente da União Africana, depois das consultas realizadas, anuncia que a UA reconhece o Conselho Nacional de Transição como representante do povo líbio, mediante a formação de um governo de união nacional que ocupará o posto da Líbia na União Africana”, indicou o comunicado.
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A União Africana, que se opôs à intervenção da OTAN na Líbia, foi um dos últimos organismos internacionais a reconhecer os rebeldes do CNT após a derrota do ex-líder Muammar Kadafi, visto que houve muitas divisões internas.
Até a última quinta-feira (15/09), o bloco africano se mostrou contrário a reconhecer as novas autoridades líbias e insistia na formação de um governo de unidade com a participação de “todos os atores líbios”, em consonância com a proposta que defendia desde o início do conflito armado.
O presidente rotativo da UA, Teodoro Obiang, chefe de Estado da Guiné Equatorial, fez o anúncio após receber o relatório do Comitê de Alto Nível da União Africana para a Líbia, que se reuniu no último dia 14, e os resultados do Conselho de Segurança do bloco, reunido no último dia 26 de agosto.
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