O aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre veículos importados colocou os exportadores uruguaios em alerta e fez com que a diplomacia do país vizinho iniciasse movimentações para saber se a medida do governo de Dilma Rousseff afetará seus sócios do Mercosul.
O diretor nacional de Indústrias do Uruguai, Sebastián Torres, assinalou que o aumento de 30% no imposto sobre importação de veículos “teria uma repercussão econômica importante”.
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Em 2010, as exportações de veículos do Uruguai, no total, somaram 103 milhões de dólares (182,8 milhões de reais), boa parte deles tendo sido vendido ao Brasil, que é o maior parceiro comercial do Uruguai, segundo informações do Instituto Uruguai XXI. Os veículos também apareceram na lista dos 10 produtos mais vendidos a nós no ano passado.
O Uruguai já havia manifestado, em maio, insatisfação com a imposição de medidas protecionistas por parte dos brasileiros e dos argentinos, e pediu que qualquer mudança fosse avisada com 15 dias de antecedência.
Por sua vez, a Argentina, também membro do Mercosul, deverá se beneficiar com a medida, já que mantém com o Brasil regras automotivas menos rígidas que serão mantidas, apesar das mudanças na cobrança do IPI.
Outro país latino-americano que também se encaixa nessa situação é o México, mesmo não sendo sócio do Mercosul.
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