Integrada por 52 países, a União Africana rejeita a proposta de imposição de uma ação militar na Líbia, segundo o comissário para a Paz e Segurança do órgão, Ramtane Lamamra. De acordo com ele, consultas sobre o tema foram encaminhadas pelo Conselho de Segurança e também pela União Europeia (UE).
Tanto o conselho quanto a UE fizeram perguntas sobre a possibilidade de imposição de uma zona de exclusão aérea na Líbia. Ainda hoje (11), os chanceleres da União Europeia se reúnem na Hungria para discutir a crise na Líbia.
Paralelamente, a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, anunciou que em 15 de abril será apresentado plano à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) para a adoção de uma zona de exclusão aérea na Líbia.
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Por essa medida, o espaço aéreo líbio passa a ser controlado por forças estrangeiras, impedindo a ação de forças leais ao presidente da Líbia, Muammar Khadafi. Para a comunidade internacional, a medida evitará ataques a civis, por exemplo.
Ontem (10), a Otan mostrou uma divisão interna sobre a proposta de imposição da zona de exclusão aérea. O presidente da França, Nicolas Sarkozy, sugeriu o lançamento de ataques aéreos sobre a Líbia.
A organização decidiu reforçar sua presença marítima na zona próxima ao país e avaliar a assistência humanitária que a ONU possa requerer.
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