A votação para as eleições gerais realizadas hoje no Uruguai foi encerrada às 19h30 hora local (17h30 de Brasília) com uma participação nas urnas de aproximadamente 90%, segundo estimativas oficiais.
Algumas das 6.868 sessões de votos permanecem abertas e poderão seguir recebendo votos por mais uma hora, possibilidade que outorga a lei, devido às filas de eleitores.
Edgardo Martínez Zimarioff, ministro da Corte Eleitoral, qualificou como “muito satisfatório” o transcurso da jornada, durante a qual não se receberam denúncias de incidentes.
Um total de 2.563.397 uruguaios estavam habilitados para votar nas eleições, num país onde o voto é obrigatório.
A multa para aqueles que se não cumprirem com a obrigação do voto é de 430 pesos (US$21,5).
Além de escolher presidente e a integração do futuro Parlamento (30 senadores e 99 deputados), os uruguaios definiram o destino de dois plebiscitos sobre a habilitação do voto por correio e a anulação da Lei de Anistia dos crimes cometidos pela ditadura (1973-1985).
A partir das 20h30 hora local (18h30 de Brasília), quando fechem todas as sessões, se poderão conhecer os primeiros resultados das pesquisas de boca de urna elaboradas por empresas privadas.
Simpatizantes do candidato da governante coalizão de esquerda Frente Ampla, José “Pepe” Mujica, favorito, começaram a se reunir em frente a um hotel da Cidade Antiga de Montevidéu onde a coalizão governista montou seu “quartel-general”.
Antes de dirigir-se ao hotel, Mujica disse que esperava “ganhar no primeiro turno”.
Para isso necessita superar 50% dos votos, caso contrário haverá um segundo turno dia 29 de novembro.
Simultaneamente, seguidores do candidato do Partido Nacional ou “Blanco”, Luis Alberto Lacalle, começaram a concentrar-se nas proximidades da sede do Diretório do partido, situado na mesma zona, onde a coalizão presidencial aguardará os resultados.
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