O Wikileaks divulgou nesta quinta-feira (23/03) uma série de documentos que mostram que a Agência Central de Inteligência (CIA) dos Estados Unidos espionou de forma permanente produtos da Apple, como iPhones ou MacBooks.
O novo material publicado, batizado de “Dark Matter”, traz arquivos que demonstram que a CIA fazia uso de um mecanismo para executar códigos maliciosos nos dispositivos no momento em que eram inicializados, método que a agência teria nomeado de “Sonic Screwdriver”.
Outro documento, chamado “NightSkies”, revela que a CIA passou a vigiar o iPhone em 2008, um ano após o aparelho ter sido lançado. Os arquivos vazados indicam que as ferramentas foram usadas até 2013 para repassar todos os dados de atividades dos usuários.
Wikimedia Commons
Segundo Apple, vulnerabilidade afetou apenas o iPhone 3G (na foto)
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“A CIA perdeu o controle sobre a maior parte de seu arsenal de espionagem cibernética, incluídos softwares maliciosos, vírus, cavalos de Tróia, ataques de dia zero, sistemas de controle remoto de software malicioso e documentos associados”, afirmou o site.
Nesta sexta-feira (24/03), em resposta ao vazamento, a Apple afirmou que os dispositivos foram corrigidos há muito tempo.
“Com base na nossa análise inicial, a suposta vulnerabilidade do iPhone afetou apenas o iPhone 3G e foi corrigida em 2009 quando o iPhone 3GS foi lançado. Além disso, nossa avaliação preliminar mostra que as supostas vulnerabilidades do Mac foram corrigidas em todos os Macs lançados depois de 2013”, diz a nota da companhia.