Tatooine é aqui. Imagem via rapidtravelchai
Em 1976, os desertos e cavernas da Tunísia foram escolhidas para serem o lar de Luke Skywalker no primeiro filme da série “Guerra nas Estrelas”. Desde então, o país tornou-se um cenário usual de muitos filmes hollywoodianos e uma indústria de técnicos e serviços cinematográficos começou a se formar na Tunísia, sendo importante para sua economia. Além disso, até hoje o lugar possui um turismo para cinéfilos, em que os guias dos desertos sabem onde tantos filmes foram gravados, entre eles “Indiana Jones” e “O Paciente Inglês”. E a multidão de fãs da franquia de George Lucas que chega todo ano nessas regiões é um caso à parte.
A estupenda reportagem da revista estadunidense The Virginia Quarterly Review mostra que, no entanto, a Primavera Árabe, os protestos e os últimos acontecimentos no país deixaram de atrair produtores para o local – a área tornou-se instável e os seguros mais caros – e tem sido muito difícil para a indústria se manter apenas com os filmes pequenos rodados lá. A prevista continuação de “Guerra nas Estrelas”, certamente, é uma esperança para a Tunísia, já que muito provavelmente George Lucas terá que voltar a esse set. Mas como comenta Taieb Jallouli, diretor de arte tunisino, apesar de o cinema americano gerar dinheiro e emprego, muitos desejam que lá possa se desenvolver um cinema feito por e para norte-africanos, e os jovens estudantes universitários de lá podem ser uma esperança.
Leia a matéria completa no site da The Virginia Quarterly Review.
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