O Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) divulgou nesta segunda-feira (12/08) que 778 mil pessoas – um terço da população – estão sofrendo com fome e desnutrição na Namíbia. A grave crise é reflexo de uma seca severa que, dizem os especialistas, é a pior em três décadas.
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Segundo informações oficiais, a seca piora a taxa de nanismo (uma vertente da desnutrição crônica). Na Namíbia, 29% das crianças com menos de cinco anos são raquíticas e, em caso de emergência, o diagnóstico precoce da desnutrição muitas vezes pode ser o limiar entre a vida e a morte.
Reprodução/ ONU Brasil
Imagem do solo castigado pela severa seca que atinge a Namíbia
Em nota oficial, a ONU (Organização das Nações Unidas) afirmou que vai aumentar o efetivo no local, incluindo atividades de educação nutricional e de alimentação infantil. Em maio, o governo declarou estado de emergência e se comprometeu a arrecadar cerca de 20 milhões de dólares para fornecer comida e água.
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A seca está castigando não só os seres humanos, mas, também, a produção de alimentos e os animais. Grande parte da Namíbia é constituída por regiões rurais, que estão desabastecidas. Segundo o Unicef, a agência da ONU precisa de 7,4 milhões dólares para ajudar cerca de 109 mil crianças com menos de cinco anos em risco de desnutrição.
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